Considerada a mais nobre Casa de Cultura em Gondomar, a Escola Dramática e Musical Valboense, é uma instituição que fundada em 4 de Agosto de 1905, em plena monarquia, ostenta com uma elevada satisfação, uma história cheia de importantes iniciativas na qual se destaca o teatro amador, com as suas 28 edições do FETAV - Festival de Teatro Amador de Valbom.
Esta instituição, localizada num belíssimo edifício, com um interior fabuloso, onde se destaca um salão nobre, museu, ginásio, biblioteca e uma soberba sala de espectáculos, conta aproximadamente com 800 associados, onde destacadas figuras ligadas à vida cultural, social e política a visitaram, das quais destacamos General Humberto Delgado e o violinista Gerardo Ribeiro.
Beneficiência, Instrução e Recreio é o lema para qual a Escola Dramática e Musical Valboense se baseou com o intuito de combater a monarquia. Berço de outras instituições tais como Bombeiros Voluntários de Valbom e Clube Naval Infante D. Henrique, é pioneira na reivindicação e na ajuda aos mais pobres e analfabetos, sendo importante na criação da empresa de transportes públicos, assim como na primeira empresa de distribuição de energia eléctrica na àrea metropolitana do Porto (Empresa Electrificadora Valboense), ações complementadas pela edição de um jornal - "Vitória" editado uma vez por ano e primeiro no concelho de Gondomar, extremamente apelativo e interventivo, sempre recheado de várias crónicas.
Se o teatro, com cerca de 35 elementos, incluindo atores, atrizes e técnicos é a sua mais importante secção cultural, esta instituíção também se destaca na sua secção desportiva através da Patinagem Artística, onde já conta com um campeão europeu.
Com um belíssimo Museu e uma Biblioteca recheada com mais de 2.000 obras, tem como objectivo dinamizar a sua Escola de Música já existente, oferecendo ao público através do seu auditório multifuncional, Teatro, Colóquios, Debates e Iniciativas das escolas e colectividades estando aberta aos Valboenses servindo Valbom.
domingo, 24 de março de 2013
Barco Valboeiro
Esta embarcação da zona de Valbom tinha a capacidade de poder navegar tanto no rio como no mar.
Frequentemente utilizadas na pesca, faziam também transporte de passageiros entre margens, assim como mercadorias.
Conforme a sua utilização, estes barcos eram apelidados de barco das padeiras(transporte de pão) ou barco das toucinheiras. Dois homens eram suficientes para governar uma embarcação de aproximadamente 18 metros. Compostos por uma pequena vela de carangueja num mastro, tinham um remo de pá longo em vez de leme, tal como os Barcos Rabelos. O fundo era constituído por uma única tábua - a cal - completada por uma ou duas tábuas já inclinadas, os fundos.
Funcionam como barco de pesca - o sável - e transporte de passageiros entre margens.
Como saveiro era o barco utilizado na pesca do sável e media cerca de 7 metros. Podia ser todavia, utilizado, também como barco de carga. Adoptavam um sobrecéu quando se destinavam às padeiras de Avintes ou ao passeio ao longo do rio Douro.
Como barcos de passagem para a travessia entre Gondomar e Vila Nova de Gaia, eram, por vezes conduzidos pelas barqueiras e mediam cerca de 8 metros.
Podemos encontrar ainda baluartes destes barcos em Ribeira de Abade (Valbom).
Foto inicial. DORNA
Frequentemente utilizadas na pesca, faziam também transporte de passageiros entre margens, assim como mercadorias.
Conforme a sua utilização, estes barcos eram apelidados de barco das padeiras(transporte de pão) ou barco das toucinheiras. Dois homens eram suficientes para governar uma embarcação de aproximadamente 18 metros. Compostos por uma pequena vela de carangueja num mastro, tinham um remo de pá longo em vez de leme, tal como os Barcos Rabelos. O fundo era constituído por uma única tábua - a cal - completada por uma ou duas tábuas já inclinadas, os fundos.
Funcionam como barco de pesca - o sável - e transporte de passageiros entre margens.
Como saveiro era o barco utilizado na pesca do sável e media cerca de 7 metros. Podia ser todavia, utilizado, também como barco de carga. Adoptavam um sobrecéu quando se destinavam às padeiras de Avintes ou ao passeio ao longo do rio Douro.
Como barcos de passagem para a travessia entre Gondomar e Vila Nova de Gaia, eram, por vezes conduzidos pelas barqueiras e mediam cerca de 8 metros.
Podemos encontrar ainda baluartes destes barcos em Ribeira de Abade (Valbom).
Foto inicial. DORNA
domingo, 17 de março de 2013
Monte Crasto
São 194 metros de extensa vegetação, ideais para um passeio
a pé ou de bicicleta, um piquenique ou um simples refúgio para esquecer, por
momentos, da rotina e da pressão a que estamos sujeitos diariamente. Em pleno
centro de Gondomar, na freguesia de S. Cosme, onde o rio se une com a serra,
ergue-se o Monte Crasto, uma fortaleza natural, excepcional erupção de uma
Natureza exuberante e celebrada.Trata-se de um espaço verde de recreio com bela
panorâmica - central numa "cidade suburbana" - pertença da Confraria
de Santo Isidoro, que se tem empenhado para manter incólumes as capacidades
ecológicas daquela zona.O Monte Crasto tem conseguido vencer a pressão
urbanística na sua envolvente e mantém-se, desde o século XIX, altura em que a
propriedade foi doada à confraria, como o principal "pulmão" da urbe
gondomarense.Lá no alto, no terreiro, o Monte Castro torna-se um dos principais
miradouros, de onde se podem alcançar vistas deslumbrantes sobre o rio Douro e
balançar o olhar a outras terras e outras gentes. Ali Gondomar, Porto e Vila
Nova de Gaia unem-se numa única paisagem de contrastes.Mas também de arte e de
história se faz este ex-líbris de Gondomar. Assentando sobre os enormes penedos
que defendem este monte, a Capela de Santo Isidoro é também um ponto de partida
para uma visita pela arte de uma arquitectura de gerações. Defronte à capela,
podemos ver cruzeiros laterais datados de 1757 e um central de 1759. Pelo
parque, depressa nos deparamos com grutas e canteiros românticos que convidam a
uma visita ou contemplação.Por aqui também passaram os romanos, que deixaram
vestígios da sua passagem e do primeiro desenvolvimento da região, notando-se
sinais de fortificação do Monte Crasto, assim como diversos objectos e
utensílios que aí têm sido descobertos.O Monte Castro constitui, assim, um
apelo irresistível a todos os que o visitam e um lugar de memórias e de
histórias para os gondomarenses. Para ali converge a romaria anual da Festa de
Santo Isidoro, uma das mais antigas e concorridas do concelho de Gondomar e
que, em tempos já distantes, reunia gentes de todo o distrito do Porto.Chamado
de "Sintra do Norte", este recôndito e altaneiro local é um
verdadeiro escape aos grandes bulícios da era moderna.Se estiver em boa forma
física, não hesite em subi-lo a pé, usufruindo de perto todos os prazeres que a
Natureza oferece. Até porque, ao longo do trajecto existem recantos bem
frescos, que proporcionam pequenos períodos de repouso entre o verde que
envolve o Monte Crasto.
in JFS.Cosme
Gondomar
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